quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Morena Jambo

Por Douglas Stofela
Linda morena jambo;
Linda morena dourada;
Tua pele não é branca nem negra;
Tua pele é amor cor de carinho, cor de jambo
Como pôde uma cor, causar tanta agitação.
Será está morena uma flor? Ou, simplesmente, a flor é está morena.
Quando repousas em meus braços, FLOR MORENA!
O que antes era tristeza, puro espinho, se transforma em carinho....

2 comentários:

Felipe Pedrosa disse...

"vi quando postou.
o coração do meu veio - essa mulé encantou.
perdido no vago sei que ele te achou,
vai morena jambo deixa de coisa e corre pra esse amor"

DIANE OLIVEIRA disse...

FIQUEI ENCANTADA ALÉM DE JORNALISTA É POETICO?
VEJA ESTE POEMA TAMBÉM SOBRE MORENA JA QUE VC GOSTA RSSSSSSSS:
Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da

mulher morena

Que os olhos da mulher morena estão me

envolvendo

E estão me despertando de noite.

Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da

mulher morena

Eles são maduros e úmidos e inquietos

E sabem tirar a volúpia de todos os frios.

Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a

poesia da minha alma

Cortai os peitos da mulher morena

Que os peitos da mulher morena sufocam o meu

sono

E trazem cores tristes para os meus olhos.

Jovem camponesa que me namoras quando eu passo

nas tardes

Traze-me para o contato casto de tuas vestes

Salva-me dos braços da mulher morena

Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao

longo de mim

São como raízes recendendo resina fresca

São como dois silêncios que me paralisam.

Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo

da mulher morena

Livra-me do seu ventre como a campina matinal

Livra-me do seu dorso como a água escorrendo

fria.

Branca avozinha dos caminhos, reza para ir

embora a mulher morena

Reza para murcharem as pernas da mulher morena

Reza para a velhice roer dentro da mulher

morena

Que a mulher morena está encurvando os meus

ombros

E está trazendo tosse má para o meu peito.

Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que

guardais ainda meus [últimos cantos

Dai morte cruel à mulher morena!

(VINÍCIUS DE MORAES)

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Faltava o batuque, faltava a prosa...Cultura, Cultura, Cultura...
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